Entender o que é uma API e para que serve a Application Programming Interface é essencial para estar a par do mercado financeiro e entender o que todo esse conjunto de softwares significa.
Principalmente considerando as diversas aplicações existentes e que podem ser acessadas de forma simples, através da tela de um celular.
Boa leitura!
O que é uma API?
A princípio, a API são aplicativos pensados para celulares, sejam Androids ou Iphone,
Essas interfaces de programação de aplicativos tem como principal objetivo a realização de uma conversa entre aplicações.
Dessa forma, o sistema é capaz de compartilhar as ferramentas, ações, protocolos ou mesmo um padrão que seja notável.
Com isso, dá para realizar várias tarefas com um único sistema, otimizando o seu trabalho.
Por exemplo, suponha que um garçom vá até a sua mesa com o cardápio, onde estão todas as opções de pratos.
Em seguida, você escolhe um dos pratos, pede ao garçom e este leva até a cozinha, para que o mesmo seja preparado.
Assim, a cozinha é o API e os cozinheiros, que preparam todos os pratos, são os serviços compartilhados.
Sendo assim, o processo só será finalizado quando o prato chegar até você, ou seja, quando a requisição é finalizada.
Uma outra maneira de entender essas aplicações é através do Mercado Livre.
O site deixa o API disponível para outras pessoas que desenvolvem sites, facilitando o acesso as informações de todos os produtos.
Em outras palavras, essa aplicação em outros sites permite que os links dos produtos do Mercado Livre sejam usados de maneira prática, para que os preços sejam atualizados.
Lembrando que toda a aplicação não fica visível para o usuário.
Existem tipos de API?
De maneira geral, os tipos de aplicações variam de acordo com a necessidade, ou seja, de acordo com a integração do sistema.
Por exemplo, para uma rede de veículos, é preciso um tipo de integração, enquanto que para um serviço de streaming é preciso outro tipo, já que tem a questão do audiovisual, login e assim por diante.
Portanto, existem diferentes tipos de APIs, geralmente classificadas entre as pagas e as gratuitas, que funcionam em uma mesma plataforma.
Na Netflix, por exemplo, a aplicação para criar uma conta é paga, mas se você já tem um plano, a aplicação é gratuita.
A vantagem para você é que dá para ganhar dinheiro com os dois tipos gerais de aplicação.
Na maior parte das vezes, a API pública é aquela usada para cadastro. Como para coletar informações que, depois, podem ser comercializadas.
Porém, todas as informações precisam seguir a Lei Geral de Proteção de Dados. Ou seja, todas as informações precisam ser controladas pelo usuário, já que existem critérios a serem respeitados.
Por outro lado, as aplicações pagas funcionam, principalmente, para o freemium e assinaturas, como os serviços de streaming.
Nessas plataformas, é comum que o usuário tenha acesso por um período gratuito e, depois, começam as cobranças.
Para que serve?
O principal papel das aplicações é garantir a conexão dos softwares, garantindo a ligação dos sistemas e das ferramentas.
Assim, a comunicação acontece de forma eficaz.
Da mesma maneira, quando esses APIs são inseridos nos negócios, fica mais fácil analisar e executar as informações.
O resultado é que a integração de todas as ferramentas traz dados preciosos para os negócios, que não poderiam ser alcançados de outra forma.
Como as aplicações são criadas?
Para criar uma interface de aplicação, é preciso pensar em uma arquitetura computacional.
A partir disso, a forma mais fácil é através do Representational State Transfer (REST), que tem o design como foco para que as aplicações funcionem através de uma rede, tudo interligado.
Mas, para isso, é preciso seguir um protocolo, chamado de comunicação sem estado.
Lembre-se que este não é o único método e, se preferir, pode conhecer outros ou mesmo contratar uma empresa competente para tal.
No mercado financeiro, uma das principais aplicações das APIs, o sistema funciona no Open Banking, uma solução simples e que pode mudar todo o cenário.
Em suma, a aplicação aliada ao sistema permite que o compartilhamento de informações dos usuários entre os bancos seja mais seguro e rápido.
Você precisa saber que todos os sistemas, quando pensamos em tecnologia, é a criptografia. Logo, a segurança é fundamental para que essas aplicações funcionem.
Pensando nisso, todos os certificados precisam ser validados de maneira correta.
Caso isso não aconteça, o sistema pode acabar vulnerável e criminosos podem explorar essas brechas, roubar dados dos usuários e deixar todo o sistema vulnerável.
Ainda que seja incomum, é preciso destacar a necessidade de validar todos os certificados e ficar de olho na regulamentação vigente.
Então, se você quer entrar no mercado financeiro ou já faz parte dele, certifique-se de ter profissionais qualificados ao seu lado, que sabem o que estão fazendo.
Exemplos de API
Um dos exemplos práticos que pode fazer você entender exatamente como funciona as aplicações é através de um site de hotel.
Por exemplo, suponha que você esteja procurando um quarto em uma determinada cidade e acessa páginas de diversos sites.
Ao entrar em cada um deles, você consegue visualizar o Google Maps, para saber exatamente onde o hotel está localizado.
Assim, o API é responsável por unir essas funções em uma plataforma através de diversos códigos.
O WhatsApp é outro exemplo de sistema que faz uso dessas aplicações para oferecer suporte, enviar mensagens programadas, criar chatbots, garantir lembretes e muito mais.
Nos últimos meses, essas aplicações tem se espalhado através de plugins, que permitem que o programa seja complementado.
Neste cenário, aqueles que desenvolvem o programa principal fornecem o API para outros, que criam o plugin.
Os plugins permitem que a aplicação fique ainda melhor, com mais funcionalidades. E, como resultado, a tecnologia avança.
Para finalizar, você ainda ficou com alguma dúvida? Comenta aqui embaixo ou aproveite para compartilhar o que mais gostaria de ver aqui na página.
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